domingo, fevereiro 18, 2007

arief-açreT

Após ter consultado o calendário, apercebi-me que nos aproximamos de um dia muito especial. Tão especial é, que me senti na obrigação de vos avisar. Portanto prestem atenção ao que vos vou dizer pois é de grande importância. Ouçam (leiam?) e tentem não se esquecer. Aqui vai: na próxima terça-feira vai ser terça-feira. Agora vejam se não se esquecem.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Ajudar Ou Não Ajudar?

Se na rua eu encontrasse uma rapariga com sinais evidentes de tristeza e me aproximasse dela e lhe perguntasse o que se passava e que eu queria ajudar, o que é que acontecia?

a) Mandava-me à fava.

b) Puxava do spray de pimenta e borrifava-me.

c) Dizia "Não se passa nada, obrigada." afastando-se o mais rapidamente.

A sociedade em que vivemos consegui distorcer por completo a realidade. Se uma pessoa tem um problema, é senso comum que nós a tentemos ajudar. Pode ser alguém desconhecido, mas ajuda-se. Então por que é que me tratariam como eu fosse eu fosse um velho perverso atrás de um rabo de saia? Não compreendo...

Então, Leia Lá O Que Está Lá Ao Fundo

Hoje tive que ir ao oftalmologista. Confesso, que não é uma coisa que tenho gosto em fazer. O problema é que o acto de se ir ao médico tornou-se demasiado mecanizado. Entramos na sala de espera, esperamos. Chamam o nosso nome, descemos umas escadas e esperamos. Voltam a chamar o nosso nome e entramos. Sentamo-nos num banco onde o oftalmologista nos coloca uma contrapção metálica na cara. Desde o *click* que se ouve sempre que o médico coloca uma lente diferente nos ditos óculos até à luz ofuscante no fundo da sala, é tudo muito "alienático". Depois é-nos feitas aquelas perguntas: "Assim está melhor? O como estava antes?" Leia, então, as letras lá ao fundo." e sempre que não conseguimos ler ficamos com a sensação de que devíamos conseguir. De seguida dão-nos um papelinho com coisas escritas numa caligrafia incompreensível e mandam-nos embora.
Se nos pusessem todos num tapete rolante com números escritos na testa e, quando chegasse a nossa vez, um gigantesco braço mecanizado nos colocasse no banco frente à luz hipnótica e nos mandasse ler as letras, não seria muito diferente. Os hospitais não são mais do que fábricas e nós os produtos que precisam de ser corrigidos.
Segundo ele, preciso que tomar vitaminas. Julgo que a dieta de hamburgeres, massa e pizza a que estou habituado no IST não favorece muito os olhos. Mas eu nunca tive mais olhos que barriga.

Buda Desinteressante


Todas as casa deviam ter, pelo menos, um Buda. Agora, este blog também já tem um :)

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

My Funny Valentine

Bom, e é dia de S. Valentim. E como as cartas de amor são ridículas, e aqueles que as escrevem também o são, e que também o é quem não as escreve, aqui ficam umas três cartas a pingar de amor es outras coisas:

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A nossa vida não é mais do que um caminho...E mesmo sendo o nosso caminho ele é triste, monotono e cansativo. É certo que uns o percorrem com mais facilidade que outros.Têm essa sorte...E a minha sorte foi ter conhecido alguém como tu. É a ti que eu vou buscar as minhas forças. És aquilo que me impele para a frente, que me incentiva a continuar. Mesmo que por vezes me sinta cansado sei que estarás lá para me amparar. Abraçar-me-ias como só tu sabes abraçar e envolto nos teu ternos braços eu me sentiria em paz. Que doce que é estar aqui contigo. Peço-te que cantes para mim Que tua voz doce e melodiosa me envolva como teus braços e que meu coração fique repleto de boas memórias. A melodia que cantas convida os meus olhos a fecharem-se. Oiço-te ainda a murmurar que não importa descansar um pouco. O caminho é ainda longo e árduo. Adormeço por fim. Foi um sono puro. Como posso eu sonhar contigo ao meu lado? Que mais posso pedir eu aos sonho que ainda não tenhas satisfeito? Deste-me tudo. Nada mais tenho a pedir.
Continuemos então a nossa caminhada. Agora tenho a certeza que não importa isto do destino. Não importa que o caminho de nossas vidas já esteja traçado. Não importa, desde que o percorramos juntos. Sim, vamos percorrê-lo...juntos...para sempre.

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O que fiz eu para te mercer?
Não mo perguntem que eu não sei.
O que levou os deuses a me consederem um anjo como tu?
Não mo perguntem que eu não sei.
Porque és tão generosa comigo?
Não mo perguntem que eu não sei.
Porque tens tu um olhar tão honesto?
Não mo perguntem que eu não sei.
Porque tens tu uma voz tão tranquila?
Não mo perguntem que eu não sei.
Porque são teus lábios tão doces e ternos?
Não mo perguntem que eu não sei.
Porque iluminam teus cabelos loiros a minha vida?
Não mo perguntem que eu não sei.
Porque são teus abraços tão apaziguadores?
Não mo perguntem que eu não sei.
Porque gosto eu tanto de ti?
Perguntem-me que eu sei a resposta.
Porque tudo o que eu disse sobre ti é verdade.
És um anjo.
És generosa.
Teu olhar é honesto.
Tua voz é tranquila.
Teus lábios são doces e ternos.
Teus cabelos iluminam a minha vida.
Porque os teus abraços são apaziguadores.
Mas continuo sem saber o que fiz para te mercer.

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Por ti os deuses suspirariam de inveja.
Por ti os titãs levantariam montanhas.
Por ti os guerreiros lutariam mil e uma batalhas.
Por ti os homens construiriam monumentos.
Por ti o sol brilharia com mais fulgor.
Por ti a lua seria mais dourada.
Por ti as flores seriam mais perfumadas.
Por ti o néctar seria mais doce.
Por ti as águas se acalmariam.
Por ti as feras se amansariam.
Por ti as aves voariam mais alto.
Por ti a música seriam mais bela.
Por ti as trevas se desvaneceriam.
Por ti. A paz seria eterna.
Que mais ei-de eu fazer por ti, então?
Eu digo-te o que faria por ti:
Tudo.

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Agora que já me ridicularizei, desejo a todas as raparigas um grande abraço especial ea gente vê-se por aí.

(Legenda: N -> mariquices)